*Paulo Borges
As escolhas são questionamentos comuns durante toda nossa trajetória de vida, assim, como as escolhas profissionais. Porém não é um problema exclusivo dos jovens, pois é na adolescência que esse desafio surge pela primeira vez.
Fazer escolhas não é fácil, normalmente, funciona como fonte de stress. Quanto mais relevantes as conseqüências dessa escolha, maior será a dificuldade para tomar uma decisão. A escolha profissional torna-se um desafio para os adolescentes em virtude da proporção das conseqüências que ela poderá ter em sua vida, já que, ao optar por um curso ou por uma atividade de trabalho, o jovem também está escolhendo um estilo de vida, isso significa que sua decisão não envolve apenas descobrir o que fazer, mas também o que quer ser.
Segundo Bohoslavsky (2007), a identidade ocupacional não é vista como algo definido, mas sim “como um momento de um processo submetido às mesmas leis de dificuldades daquele que conduz à conquista da identidade pessoal”.
Por esses motivos, a escolha profissional tem sido realizada, em muitos casos, de forma imatura, não sendo incomum encontrar jovens insatisfeitos com suas decisões.
O processo de escolha traz sentimentos desconfortáveis, tais como: medo, dúvida, angústia, confusão, incerteza, receio e insegurança. Um dos motivos de intensificação desses sentimentos se refere à maneira de visualizar o processo, pois o adolescente tende a sustentar a idéia de a escolha é para a vida inteira e definirá seu futuro e seu lugar na sociedade, descartando a possibilidade de mudanças. (LARA et al. 2005)
Dessa forma, diante da realidade vivida pelo adolescente no momento da escolha, a ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL se apresenta como um recurso de auxílio para esse jovem. Tem como objetivo, além de fornecer informações, promover o reconhecimento das influências existentes no processo, proporcionando reflexão, especialmente em relação ao que sustenta a escolha, para que esta seja esclarecida e consciente.
Assim, o Grupo Educacional Pro Campus, permite o acesso à informação no ambiente escolar, para que os seus educandos construam uma visão mais realista não só das profissões, mas uma visão realista de si, da sociedade e do mundo, para que estejam preparados para os desafios da vida, entre eles, o da escolha profissional.
REFERÊNCIAS
BOHOSLAVSKY, R. Orientação vocacional: A estratégia clínica. 12ª ed. São Paulo: Martins Fontes. 2007.
LARA, L. D. et al. O adolescente e a escolha profissional: Compreendendo o processo de decisão. Arq. Ciênc. Saúde Unipar, vol. 9, n.1 (jan-abr). 2005.
*Paulo Borges é Psicólogo do Colégio Pro Campus e faz parte do Serviço de Orientação Educacional – SOE